DOS FILÓSOFOS
Blogue dedicado a questões de natureza filosófica e de apoio à disciplina de Filosofia do Ensino Secundário (10º e 11º Anos). Ângelo Rodrigues é docente QE do Grupo 410 (Filosofia) da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto. É coordenador deste grupo disciplinar. Colabora pedagogicamente com o Externato Gil Eanes. Foi Delegado Sindical da Escola Cacilhas Tejo e foi Membro Conselheiro do Conselho Geral do SPGL. (Blogue criado em julho de 2019).
domingo, 2 de novembro de 2025
quinta-feira, 16 de outubro de 2025
René Descartes | Explicando a existência de Deus
Descartes apresenta principalmente três
provas para a existência de Deus. A
primeira baseia-se na ideia inata de perfeição, argumentando que essa ideia
só pode ter sido colocada na nossa mente por um ser perfeito (Deus). A segunda prova foca-se na causalidade
da nossa existência: como seres finitos e imperfeitos, não nos podemos ter
criado a nós mesmos, logo, um ser perfeito (Deus) deve ser a causa da nossa
existência. Por fim, a terceira
prova é o Argumento Ontológico, que
defende que a existência é uma propriedade inerente a um ser sumamente perfeito (A existência é uma propriedade do conceito de Perfeito).
1. Prova ou argumento da ideia de perfeição ou da marca (causalidade da ideia)
·
Ideia inata:
Descartes argumenta que temos uma ideia inata de um ser sumamente perfeito
e infinito.
·
Causa da ideia:
Como seres finitos e imperfeitos, não poderíamos ter criado essa ideia por
nós mesmos.
·
Conclusão:
A única causa possível para a ideia de perfeição é um ser que já seja
perfeito, ou seja, Deus.
2. Prova ou argumento da contingência (causalidade da existência)
·
Existência e imperfeição:
Somos seres finitos, contingentes e imperfeitos; a nossa existência
depende de outra coisa para se manter.
·
Causa da nossa existência:
Não podemos ser a causa da nossa própria existência, nem os nossos pais
podem ser a causa da ideia de perfeição neles.
·
Conclusão:
A existência do ser pensante requer uma causa primeira e perfeita que sustente
a sua existência, que é Deus.
3. Prova (ou argumento) ontológica
·
Conceito de Deus: Um ser sumamente perfeito é um
ser que possui todas as perfeições.
·
Existência como perfeição: A existência é
uma perfeição; um ser que não existisse não seria sumamente perfeito.
·
Conclusão: A existência de Deus é tão
intrinsecamente ligada à sua essência como ser sumamente perfeito quanto a
propriedade de ter três ângulos é intrínseca à definição de um triângulo.
Fonte: Wikipédia (adaptado)
terça-feira, 14 de outubro de 2025
sábado, 11 de outubro de 2025
sexta-feira, 10 de outubro de 2025
domingo, 28 de setembro de 2025
quarta-feira, 3 de setembro de 2025
sexta-feira, 23 de maio de 2025
domingo, 18 de maio de 2025
sábado, 5 de abril de 2025
domingo, 16 de março de 2025
sexta-feira, 29 de novembro de 2024
PEDIDO DE COLABORAÇÃO - INQUÉRITO "NOVAS TECNOLOGIAS- DESAFIOS E OPORTUNIADES PARA OS JOVENS"
Ainda que no projeto Parlamento dos jovens apenas alguns alunos estejam interessados e participem, este não deixa de ser de ser de toda a Escola, já que esses alunos representam-na nas várias sessões e dado que é um tema que está na ordem do dia, gostávamos de também ter um feedback sobre este tema.
Eis o Link para o Inquérito:
https://forms.gle/
O inquérito abrange vários setores como:
quinta-feira, 21 de novembro de 2024
sábado, 16 de novembro de 2024
quinta-feira, 24 de outubro de 2024
terça-feira, 24 de setembro de 2024
terça-feira, 10 de setembro de 2024
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024
domingo, 28 de janeiro de 2024
Sugestão para a INTERRUPÇÃO LETIVA DO 1º SEMESTRE - Visionamento do filme «O JOGO DA IMITAÇÃO» - Projeto SEMANA DO CINEMA - Filosofia
"SEMANA DO CINEMA" - Filosofia
Visionamento do filme «O JOGO DA IMITAÇÃO».
(Realizado por Morten Tyldum, com argumento de Graham Moore. Bom filme!)
quarta-feira, 27 de dezembro de 2023
terça-feira, 21 de novembro de 2023
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
sábado, 18 de novembro de 2023
DIA MUNDIAL DA FILOSOFIA - Celebração - 17 de novembro

«A Escola de Atenas (Scuola di Atene no original) é uma das mais famosas pinturas do renascentista italiano Rafael e representa a Academia de Atenas. Foi pintada entre 1509 e 1510 na Stanza della Segnatura sob encomenda do Vaticano. A pintura já foi descrita como "a obra-prima de Rafael e a personificação perfeita do espírito clássico da Renascença".
Fonte: Wikipédia
Para mais informações consultar www.apefp.org e/ou contactar: apefp2008@gmail.com
aula, uma atividade aos alunos que desloquem o seu pensamento para um problema
do mundo atual, ou para áreas específicas da Filosofia que alarguem os seus
horizontes de cidadania e de reflexão crítica sobre a condição humana. Este ano o
convite lançado aos alunos passou por pedir-lhes que, a partir da música, de uma
música por eles escolhida, pudessem refletir sobre o seu conteúdo e o relacionassem
com as áreas da Filosofia por meio de argumentos. Cada turma decoraria, como
entendesse, a sua sala e em cada aula dinamizar-se-ia uma sessão de Filosofia com (a)
música. As diferentes dinamizações seriam, posteriormente, apresentadas à
comunidade, na entrada principal, com fotografias de cada grupo-turma.
Porquê a música? A música é uma componente do currículo destacada como
fundamental, pelo menos desde Platão, que a considerou, a par da Matemática e da
Ginástica, parte da formação do cidadão. Atualmente os currículos contemplam, em
parte, o seu ensino, mas presentemente a salvaguarda do seu valor educativo para o
espírito humano passa pela referência que o Perfil dos Alunos atribui à componente da
sensibilização estética.
Com efeito, o espírito humano não é apenas razão. A dimensão do sentido é
mais funda, ainda que sempre ancorada nos princípios da racionalidade. Na categoria
do que faz sentido e, está para além da razão ou da racionalidade, podemos e
devemos incluir as antinomias da razão, ou por outras palavras, os impasses que
aquela não consegue deslindar, a saber, razão e afeto e intelecto e sensibilidade.
Quando abarcamos o que está para além da razão e tocamos na esfera do significado,
percebemos que é fundamental incluir o concreto e o sensível, já que o sentido não se
encontra apenas e exclusivamente na dimensão semântica ou significativa. Carecemos
de significantes que conduzam o pensamento para o mais remoto e difícil de
comunicar, mas que faz parte e concede sentido à existência humana. É precisamente
por isso que a música nos interessa, interessa desde sempre à Filosofia. Pensar a
música e com ela, é pensar o mistério da condição humana. Pelo menos dois autores
contemporâneos lembram-nos isso de forma inequívoca, Lévi-Strauss que escreveu
sobre Wagner e George Steiner. Este último afirma na sua obra Presenças Reais -
“Perguntar “o que é a música?, pode ser muito bem uma maneira de perguntar, “o que
é o homem?”.
Strauss apercebemo-nos que para este filósofo há, a par do paradigma não-sensível do
conhecimento humano - que os nossos alunos conhecem por estudarem Descartes e o
paradigma da explicação racional da realidade -, outro paradigma que não pode ser
desvalorizado e a que dá o nome de uma flor “amor-perfeito selvagem”, que se
contraiu na designação “pensamento selvagem”. Este saber é aquele que obtemos
“pela apreensão direta, mas ordenada, dos dados da perceção sensorial.” Estas
palavras de Lévi-Strauss na obra Mitologias de Wagner têm que ser reunidas às do
pensamento de Locke que nos recordava que as qualidades secundárias – odores,
cores e sons - podem e devem ser integradas na lógica de compreensão do real fora de
nós. É evidente que a construção do sentido passará, sendo assim, por integrar a
matéria sensível que afeta a nossa sensibilidade, numa lógica de sentido não
estritamente racional. Para isso conseguirmos usamos o que é o pensamento
analógico que consegue um esquema de codificação que dá densificação ao conceito,
exprimindo mais amplamente o sentido e a significação que cada um de nós tem de
encontrar para a vida humana e sente, por exemplo, aquando da experiência de
escutar uma canção ou escutar uma música.
Por algumas razões, que descobriremos com os alunos e com as suas análises
durante a semana de 20 a 24 de novembro de 2023, a música é, como lembra Steiner,
“uma linguagem primeira, imediatamente compreensível a todos e intraduzível por
qualquer outro idioma. O discurso vem depois da música, já antes do caos de Babel, o
discurso fazia parte da queda humana. (...) Não foi por acaso que os dois espíritos
visionários mais sensíveis à crise da ordem clássica, Kierkegaard e Nietzsche, viram a
música a expressão essencial da energia e do sentido.”
A ordem clássica exclusivamente assente na razão ruiu, porque o homem não
encontra o sentido apenas no que tem lógica ou é verdade, mas no que tem a força do
sentido, como a beleza, a bondade e a justiça. O nosso objetivo foi corroborar, na
celebração deste dia com os alunos e com estas atividades, a experiência de sentido
para a vida humana que os alunos têm e fazem regularmente com a música. Levá-los a
perceber que ela será sempre um veículo para eles pensarem a vida e a sua condição,
a nossa condição tão em questão pelo que estamos todos a viver com várias ameaças a
cercar a nossa compreensão de nós mesmos, a guerra e a inteligência artificial.
Pensamos que essa reflexão poderá deixar no aluno a memória de uma
experiência indelével em que este se apercebe que há esferas da vida humana onde
ser-se, é ser livre. “Trata-se da dimensão onde nos encontramos com a música, a arte e
a literatura.” (Steiner, op.cit.)
A música, a par da Filosofia, oferece sempre aos que a experimentam e a
exercem, com a sensibilidade e a razão, uma dádiva. Essa dádiva traduz-se numa forma
única e singular de pensarmos quem somos e o sentido da nossa vida, porque a
música, quando ligada com o pensamento, não nos faz sentir o corte que praticamos
com a vida quando a instrumentalizamos, a contemplamos ou a amamos. Nessas
experiências, a vida é sempre o que está diante de nós. Com a música, a vida corre e
flui dentro de nós e o pensamento flui no seu elemento natural, como o peixe na água,
a ideia desliza pelo ritmo ou pela melodia, numa unidade de som e significante, de som
e semântica.
Grupo de Filosofia
quarta-feira, 15 de novembro de 2023
sábado, 15 de julho de 2023
terça-feira, 27 de junho de 2023
EXAME NACIONAL DE FILOSOFIA 2023 - Enunciados e Critérios de correção
Podes descarregar AQUI
o Enunciado e os Critérios de Correção
do Exame Nacional de Filosofia 2023.
domingo, 18 de junho de 2023
quinta-feira, 8 de junho de 2023
EXAME NACIONAL DE FILOSOFIA - Apoio e esclarecimentos
Informamos os nossos estimados alunos do seguinte: o Profº Ângelo Rodrigues marcou um primeiro momento de apoio/esclarecimento para o Exame Nacional de Filosofia no dia 14 de junho (4ª feira) das 10h às 11 h na Escola Secundária Emídio Navarro. (Esta informação foi também enviada para os seus alunos via correio eletrónico).
Bom estudo e muito sucesso para todos os Exames!
terça-feira, 30 de maio de 2023
«Será moralmente correto investir na inteligência artificial sabendo ter consequências como a desigualdade social e económica, falta de privacidade e falta de humanidade?» - Este ensaio foi realizado por Joana Cabral, nº8, da turma 11º LH, no âmbito da disciplina de Filosofia (e DAC de Cidadania e Desenvolvimento).
1. Ao longo deste ensaio, procurarei discutir a questão problema “Será moralmente correto investir na inteligência artificial sabendo ter consequências como a desigualdade social e económica, falta de privacidade e falta de humanidade?”.
2. O
objetivo deste ensaio é alertar o leitor para a importância da discussão deste
tema e enunciar algumas ideias pertinentes a considerar, em relação à criação
de programas de inteligência artificial.
3. Considero
que a discussão deste tema é importante para a sociedade entender as mudanças
que a inteligência artificial trará para as nossas vidas e consequentemente
tomar uma decisão relacionada com a aceitação destes procedimentos. A questão
requer uma resposta de toda a sociedade e para isso precisamos de nos colocar a par das suas consequências negativas e
benefícios.
4. Advogo
que a inteligência artificial, ou como muitos conhecemos nos dias de hoje, IA,
irá mudar radicalmente a humanidade de uma forma bastante negativa.
Na
minha opinião, o investimento nestes programas devia ser negado uma vez que há
que reconhecer os seus impactes negativos sociais, económicos, culturais e até
mesmo políticos.
5. Os
programas de inteligência artificial consistem em softwares concebidos para
identificar padrões numa determinada situação, tentar solucioná-la da melhor
forma sem a necessidade do controlo humano e seguir um certo objetivo,
repetitivamente. Esta tecnologia está a ganhar importância no mercado e muitas
empresas como a Google ou a Microsoft estão a investir na mesma, alcançando público
interessado em ouvir os seus benefícios. No entanto, temos que nos concentrar
também nos pontos negativos.
Primeiramente,
este desenvolvimento tecnológico trará o abandono de algumas profissões e, além
disso, o desemprego, mais sentido em cargos jurídicos, administrativos e
executivos, de acordo com o relatório Goldman Sachs, e profissões relacionadas
com o telemarketing e a educação, visto que estes investimentos procuram
aplicar-se a empregos mais estratégicos.
Em
segundo lugar, a inteligência artificial conduzirá ao crescimento da
desigualdade económico e social, pois apenas os mais privilegiados
financeiramente poderão ter acesso a estes programas, o que poderá encadear ao
investimento na área, em busca de lucro, levando ao abandono cultural.
Além
do mais, já vivemos numa sociedade exposta aos riscos da Internet e ao investir
na inteligência artificial, a privacidade de dados poderá deixar de existir.
Por
fim, somos obrigados a refletir no modo de aprendizagem destes algoritmos. Os
investidores afirmam que a IA não tem consciência humana, mas até que ponto
isso irá interferir na nossa? Será moralmente correto? Eu penso que não.
Existirá acesso a tanta informação, futuramente, que a sociedade não terá como
verificar a veracidade de todas as informações e por isso enfrentamos o aumento
da desinformação e fake news.
Para
aceitar o investimento nesta área, há que examinar quem traçará os limites
desta tecnologia: investidores, empresas ou os consumidores.
6. Os
defensores do investimento na inteligência artificial afirmam que a sua
influência será positiva uma vez que aumentará a automação, a produtividade das
atividades económicas e a precisão da execução de tarefas, tornando o dia a dia
da sociedade mais prático. As vantagens serão refletidas em diversos campos
como serviços prestados por empresas. Além disso, os algoritmos de inteligência
artificial aperfeiçoarão o atendimento ao cliente necessário em diversos
serviços através da interação automática.
7. Todavia,
estas objeções não são apoiadas por mim pois o investimento na IA e os seus
benefícios serão confrontados com o aumento do sedentarismo e falta de soft skills como a empatia, pois o ser
humano ao ser substituído, perde a independência e a interatividade com o
outro, ao longo do dia a dia. Este processo tornar-se-á repetitivo e
consequentemente, permanente.
8. A
final desta tese, defendo a preocupação e a interveniência da sociedade neste
desenvolvimento da inteligência artificial. Nós, enquanto seres humanos,
devemos considerar as consequências negativas que surgem da IA, como o
desemprego, a desigualdade económica e social, a falta de privacidade e a
aprendizagem ameaçadora destes programas.
Webgrafia:
(Re)Pensar o
Humano – 32º Encontro de Filosofia – 17 de fevereiro de 2018 – Apfilosofia
Desafios Éticos
e Morais da Inteligência Artificial - INTELLIGENZA (intelligenzait.com)
Inteligência
artificial: o que é e quais seus benefícios? - SantoDigital
Inteligência
Artificial deve afetar 300 milhões de empregos - TecMundo
Saiba quais são as profissões mais afetadas pela Inteligência Artificial (dn.pt)
«Será legítimo a experiência em animais?» - Este ensaio foi realizado por Valentina Besliu, nº27, da turma 11º CSE, no âmbito da disciplina de Filosofia (e DAC de Cidadania e Desenvolvimento).
A legitimidade da experimentação animal
1. Formula claramente o problema
Ao longo deste Ensaio procurarei
discutir o problema «Será legítimo a
experiência em animais?» e «Será correto acabar com os direitos de
alguns animais para benefício humano?».
Abordarei este tema somente em experiência relacionadas com testagem de
cosméticos e de drogas em animais, sendo eles os mais comuns os ratos, os
camundongos, os porquinhos-da-Índia e os coelhos.
2. Anúncio qual o objetivo do meu ensaio
O objetivo do meu ensaio é apresentar
argumentos contra a experiência de animais em laboratórios para benefício
humano. Acrescento também que um dos meus objetivos é fazer com que o meu
público se importe com os direitos dos animais através das razões a frente
desenvolvidas.
3. Mostro a importância ou interesse do problema
Considero que a discussão deste
problema filosófico importante para defender os direitos dos animais, que para
além de não terem uma vida “naturalmente” igual aos da sua espécie, são
explorados, maltratados e testados com imensos produtos ainda não seguros,
tornando-os realmente em cobaias.
4. Mostro a proposição que quero defender, isto é, a tese.
Irei defender a ideia de que apesar de
até hoje a testagens de animais ter tido “bons” efeitos, quero eu dizer, até
hoje existiram produtos seguros e testados à venda em consequência deste ato,
MAS não vejo mais sentido em praticá-los com o avanço da tecnologia e das novas
formas de testagem de produtos que iremos ver a seguir.
5. Apresento os argumentos a favor dessa proposição (tese)
Há 2 razões para acreditar que a
testagem de produtos cosméticos e drogas em animais é errado.
Primeiramente,
os animais não são objetos. Tal como nós, os animais têm sentimentos, sentem
dor, medo, prazer e muito mais.Os testes em animais provocam-lhes uma agonia
extrema, são sujeitos a terríveis experiências que lhes causam inimaginável
sofrimento e que na maioria das vezes resultam na sua morte. Também os animais
têm direitos como o direito à existência, o Homem, enquanto espécie animal
porém racional, não pode atribuir-se o direito de exterminar os outros animais
ou de os explorar, violando esse direito; os animais têm o direito de não serem
submetidos a maus tratos nem a atos cruéis.
Em segundo lugar, existem muitas diferenças entre os seres humanos e os animais, isto é, os
animais respondem de forma diferente às drogas e às doenças.Muitas das reações
adversas que ocorrem nos seres humanos podem não ser demonstradas nos animais
experimentados. Acredita-se ainda que já existem outros métodos de pesquisa
mais eficientes como a cultura de células e tecidos, a sua aplicação
possibilitou a redução do número de animais utilizados em pesquisa e ao
utilizar células e tecidos cultivados in vitro os resultados também podem ser
mais relevantes e reprodutíveis, uma vez que o controlo da experiência é maior
e mais fácil, além de se aproximar mais das características humanas; a pele em
3D que tem composição próxima da pele humana e pode substituir o uso de
animais, principalmente em testes realizados pela indústria de cosméticos.
6. Exponho as principais objeções ao que acabou de ser defendido
A pesquisa com animais tem sido
fundamental para quase todas as descobertas médicas desta década. De fato,
quase todos os ganhadores do Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina desde 1901
basearam seus estudos em dados obtidos de experimentos com animais.Técnicas
modernas de cirurgia ( transplantes de coração, etc.) e exames de imagem foram
aperfeiçoados através de experimentos com animais.
7. Respondo às objeções
É antiético condenar a vida de seres
que se sentem presos numa gaiola de laboratório e que causa dor e medo.
Utilizando técnicas inovadoras, cientistas foram capazes de desenvolver métodos
de pesquisa sem animais, como tecnologias in vitro, culturas bacterianas,
simuladores de pacientes humanos, etc. Então, por que não continuar evoluindo
nesses avanços, se têm igualmente a mesma eficácia?
8. Tiro conclusões
Em suma, este meu ensaio abordou 2 sistemas distintos para defender a ilegitimidade na experiência animal. Começando pelos seus direitos e as agonias causadas pelos atos em laboratório, de seguida, abordei o avanço tecnológico (criação de células e tecidos in vitro e em 3D) , uma boa solução para a diminuição de testagem em animais.



























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